As principais preocupações dos agentes imobiliários em 2020
Em 2020, os agentes imobiliários vão virar as suas atenções para o decréscimo de imóveis disponíveis, para o aumento dos custos de construção e consequentemente para a tendência de decréscimo das suas comissões.
Tal como podemos verificar abaixo, as questões que estarão na cabeça de todos os agentes imobiliários são:
Mas 2020 não trás apenas preocupações. Será também um ano de oportunidades e desenvolvimentos fomentados pelas novas tecnologias, e também pelo desenvolvimento do sector logístico.
Convidamo-lo a pegar numa cadeira e a sentar-se connosco durante alguns minutos para saber o que o espera em 2020!
Preço acessíveis
Não é surpresa que, com o aumento da procura e a diminuição generalizada de imóveis no mercado, se note um aumento no preço da habitação.
Em locais como Portugal, este aumento de preço trás algumas questões sobretudo para os nacionais que passam a ter maior dificuldade no acesso à habitação. Este facto não é ignorado pelos profissionais do setor imobiliário e 61% dos agentes inquiridos no relatório da PwC, assumem estar preocupados com o aumento do preço nos seus mercados. Metade acredita mesmo que esta problemática se vai acentuar nos próximos 5 anos.
A reacção do banco central
Além do aumento dos preços, o desequilíbrio entre a oferta e a procura de imóveis levou ao aumento do aluguer de propriedades.
Face a esta situação, os bancos centrais reagiram ao reverter a sua política crescente de juros o que aumentou o interesse dos investidores em relação ao setor imobiliário. Quase três quartos dos profissionais imobiliários esperam que as taxas de juro a curto prazo permaneçam as mesmas ou reduzam em 2020, mas a maioria acredita que a inflação vai manter-se estável.
Assim, se em 2019 os investidores hesitaram em comprar, durante 2020 é expectável que demonstrem maior segurança.
O aumento dos custos de construção
Durante 2020, os agentes imobiliários vão estar preocupados com o aumento dos custos de produção. Dois terços dos profissionais da área imobiliária apontam os custos de mão-de-obra e materiais como fatores a considerar uma vez que poderão ser responsáveis por uma inflação de 5 a 7% no sector.
Esta é uma consequência que advém do facto dos investidores verem que o excesso de oferta pós-crise desapareceu. Por outro lado, as acções financeiras precisam de ser modernizadas e os custos de aquisição de ativos essenciais estão mais caros do que nunca.
Situação geopolítica e o ambiente
Os agentes imobiliários tendem a estar cautelosos devido à instabilidade geopolítica. A guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, o Brexit e ainda o esperado abrandamento económico podem trazer mudanças rápidas ao sector.
As questões políticas internacionais preocupam 81% dos agentes imobiliários na Europa. Por outro lado, as questões relativas à instabilidade política europeia, preocupam 70% dos agentes, e apenas 60% está preocupado com a instabilidade política nacional.
Também as políticas públicas em relação à oferta e procura de imóveis têm estado animadas. De facto, existe alguma frustração em alguns mercados, como em Portugal, relativamente às imposições e limites de renda. Estas políticas visam beneficiar a acessibilidade de preços evitando que subam demasiado. Porém, para os profissionais, a solução não passa por limitar as rendas mas sim estimular a oferta e uma maior construção.
Finalmente, não queríamos deixar de mencionar que as questões climáticas. Estas terão também impacto no sector imobiliário sendo que, se em 2019, 49% dos agentes acreditava que o risco do impacto das alterações climáticas nos seus portfolios tinha aumentado significativamente, nos próximos anos estas preocupações aumentarão.
É certo que os profissionais começam a demonstrar cada vez maiores preocupações com questões ligadas ao impacto ambiental das suas construções e com questões de optimização energética.
Tecnologia
Existe um aumento generalizado do uso das tecnologias e do desenvolvimento de empresas na área Proptech. Praticamente dois terços dos agentes imobiliários, segundo o relatório da PwC, confessam ter aumentado a utilização de tecnologias em 2019. Por outro lado, quase 90% indica que vai continuar a fazê-lo nos próximos 5 anos.
Os agentes imobiliários estão a usar as tecnologias de empresas dedicadas ao imobiliário e outros aproveitam o momento para estabelecer parcerias com empresas de Proptech no sentido de desenvolver o seu negócio.
Dois terços dos agentes imobiliários afirma ser um utilizador de tecnologia, mas na verdade não estão a investir muito. Estes reconhecem que a tecnologia é importante, porém as suas estruturas reduzidas não permitem efetuar grandes investimentos tal como podemos ver abaixo:
O desenvolvimento do sector logístico e a mobilidade
O desenvolvimento das atividades logísticas constitui uma grande oportunidade para os agentes imobiliários. Note-se que existe um crescimento continuo das vendas online que estimulam o sector. Esta área atrai cada vez mais investidores e por outro lado, fomenta o desenvolvimento das vias de comunicação. Note-se que os imóveis junto a vias de comunicação sempre foram os mais valiosos.
Mas, à medida existe um desenvolvimento das mobilidade, os proprietários terão que levar em consideração a crescente complexidade das soluções de transporte para a tomada de decisões de investimento.
As novas tendências relativas à mobilidade têm o potencial de alterar o valor dos edifícios e até mesmo dos distritos onde se localizam.
Utilização dos imóveis
Segundo o relatório anual da PwC, os agentes imobiliários acreditam que a liquidez do mercado e os seus rendimentos podem aumentar se tiverem em consideração as questões demográficas e urbanísticas. Mas o que quer isto dizer?
O espaço tradicional está a mudar e as cidades também. Notemos o aumento aumento dos veículos elétricos ou a crescente tendência para espaços de "co-working", tal como podemos ver abaixo.
E quais são os mercados mais quentes em 2020?
Pese embora todas as questões abordadas anteriormente, os mercados imobiliários europeus continuam a ser locais onde continua a ser seguro investir, sobretudo nas cidades que oferecem boas condições económicas e boas vias de comunicação. Segundo os profissionais do sector, este ano Paris será a coqueluche da Europa, devido à sua capacidade de atrair capital de todos os tipos de todo o mundo.
Mas as 10 cidades europeias que devem ser mais bem sucedidas em 2020 são uma mistura de mercados maiores, experimentados e testados. Note-se que as cidades alemãs mantém-se no topo das preferências dos compradores. Ora vejamos:
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